Era para ser tortura
hábito
incoerente
dos oprimidos
insensatez
dos escassos.
Mas há muros:
invólucros
latentes
impalpáveis
penetrantes
ressoantes.
Como velas
que se corrigem
ao vento
mudando o rumo
tecendo o mar.
Espumas
libertas de conchas
fazem delicados
arabescos
e reluzem
ao toque
claro e luminoso
do vento.
Seu calor
fez-se presente
aconchego
de colo
cheiro de mãe
âncora de pai
cumplicidade
de irmão
unidade
de esposo.
Amor
na sua essência
dobrava-se
e se fragmentava
multiplicando
e acumulando
natureza
infinita.
Céu
fluindo
poros
mergulhando
rochedos
semeando
o ar.
Breve instante
constante
embriagador
eterno
onipresente.
Face
que tão pura
faz-se
sentir.
Asas
que de tão leves
deixam-se
abrir.
-Iatamyra Rocha
"O amor é o meu peso.
Para qualquer parte que vá,
é ele quem me leva."
- Santo Agostinho
MUITO LINDO... !!! É uma mensagem que tocou muito fundo o meu coração que esta machucado .
ResponderExcluirOlá Ilma, demorei mas respondo agora,com palavras o que os sentimentos já te fizeram com meu poema em forma de um abraço Universo, Bjs e obrigada pela presença e sentimentos compartilhados.
Excluir